Diários de Campo*

 

 

            Neste sector podem encontrar todos os diários de campo, onde me encontro a desenvolver um Projecto.

 

 

 

 

            1ªVisita à Instituição29/09/2011

           

            Intervenientes:          

            -Técnica Responsável pela coordenação dos GAAF’s          

            -Estagiárias.

           

            Objectivos:    

  1.             Estabelecer um primeiro contacto com a instituição. 
  2.             Apresentação das estagiárias à técnica responsável da coordenação de GAAF.       
  3.             Preenchimento das folhas informativas         
  4.             Fornecimento da capa da documentação caracterizante da acção do IAC e do GAAF.       
  5.             Conhecimento das informações referente à capa da documentação.
  6.             Identificaçãoda localização das escolas e dos respectivos agrupamentos onde estas se inserem.    
  7.             Definição da data de início dos estágio.        
  8.             Negociação relativa aoshorários disponíveis pelas estagiários em concordância com os do GAAF.

                       

                       

            Descrição:

            No dia 29 de Setembro de 201, pelas 10:00 horas, o meu grupo de trabalho, compareceu a uma reunião com a Coordenadora da Instituição, a Drª M. Nesta reunião encontrávamo-nos acompanhadas por duas colegas nossas, que também foram aceites na Instituição, Lídia e Mariana. Juntamente com outras duas estagiárias, as duas estudantes do último ano de Mestrado,uma licenciada em Ciências em Educação pelo Instituto de Educação da Universidade de Lisboa que se encontrava no último ano do Mestrado em Educação Intercultural, e a segunda licenciada em Psicologia pelo ISCTE.

            No início da reunião a Dr.ª M pediu para nos apresentarmos, indicar o nosso local de residência bem como para falarmos um pouco das nossas experiências nos trabalhados realizados para as unidades curriculares do nosso curso e para exprimirmos os nossos conhecimentos sobre a temática da Mediação Escolar. O que me foi fácil de responder, visto já ter entrevistado uma coordenadora de um GAAF. De seguida, a Drª distribui duas folhas, uma para preencher-mos com os nossos dados e outra composta pelo regulamento e termo de responsabilidade que deveríamos assinar, caso concordasse-mos com tudo.      

            De seguida, passamos para a fase de conhecimento da Instituição, onde a Drª distribui uma capa que continha todas as informações referentes à caracterização da Instituição, alguns panfletos de publicidade e um documento interno, onde estava referido: a história da Instituição, as causas da acção do GAAF (Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família), a finalidade, os objectivos, as metodologias de actuação e intervenção, as actividades desenvolvidas, as estratégias de Intervenção (divididas em quatro vertentes: família, aluno, escola e comunidade) e a análise estatística do ano lectivo de 2009-2010.Posteriormente.    

            Posteriormente, a Drª referiu-nos quais as escolas ou agrupamento de escolas com quem possuíam um protocolo. Um aspecto importante que salientou foi o facto de que apesar de o nosso trabalho para a unidade curricular de Seminário de Integração Profissional IV ser um como um “mini-estágio”, seriamos tratadas por igual em comparação com as outras duas estagiárias, apenas com a diferença da carga horária. O nosso estágio, foilogo referido que apenas teria inicio a 1 de Novembro, contudo que nos deveríamos manter presentes na Instituição.          

            Num terceiro momento, foi-nos dada a oportunidade de escolher a escola com que gostaríamos de trabalhar, ficando no nosso caso com o Agrupamento de Escolas dos O*. De seguida, apenas nos foi pedida e seguida, apenas nos foi pedida e seguida, apenas nos foi pedida e seguida, apenas nos foi pedida e seguida, apenas nos foi pedida e seguida, apenas nos foi pedida e seguida, apenas nos foi pedida e seguida, apenas nos foi pedida e seguida, apenas nos foi pedida e seguida, apenas nos foi pedida e seguida, apenas nos foi pedida e seguida, apenas nos foi pedida e seguida, apenas nos foi pedida e seguida, apenas nos foi pedida a nossa disponibilidade a nível de horários, para que a mesma pudesse ser comunicada à coordenadora do GAAF.

 

            1º Contacto com a coordenadora do GAAF – 24/10/2011

 

            Intervenientes:          

            - Coordenadora do GAAF     

            - Grupo de trabalho

            Objectivos:    

  1.             Estabelecimento do primeiro contacto com a coordenadora.
  2.             Entrega da carta redigida pela docente à coordenadora sobre âmbito e os objectivos estipulados para a nossa intervenção.     
  3.             Realização de conversas informais sobre os objectivos da nossa intervenção, ideias de projectos a implementar e referências sobre a caracterização da população escolar.     
  4.             Realização da entrevista à Coordenadora do GAAF.
  5.             Debate sobre a disponibilidade de horários.  
  6.             Marcação de uma posterior reunião de equipa.

           

            Descrição:

No dia 24 de Outubro de 2011, pelas dez e meia da manhã no bar do IPJ (Instituto Português de Juventude) em Moscavide, reunimos pela primeira vez com a coordenadora do GAAF. Esta mostrou-se bastante afável e disponível para nos ajudar, estando receptiva às nossas necessidades, referindo também que queria adoptar connosco um relacionamento de teor informal e descontraído.       Logo no inicio, começamos por entregar a carta dirigida pela Professora à coordenadora, onde estava indicado o âmbito da nossa intervenção, a definição objectivos orientadores a realizar nos períodos de tempo compreendidos entre Outubro de 2011 a Janeiro de 2012 e entre Fevereiro a Junho de 2012.

            Numa conversa informal, a coordenadora referiu o que esperava da nossa parte do GAAF e que o mesmo estava localizado numa escola da Portela, na escola Gaspar Correia. Depois de conversarmos sobre os transportes, pois a coordenadora achou estranho não andarmos de carro, pois todas as estagiárias que ela tinha tido andavam de carro. Um pouco depois de conversarmos sobre a escola onde iremos intervir, falámos com a coordenadora sobre a entrevista que pretendíamos pedindo-lhe autorização para a fazer, e desde logo ela se mostrou disponível para responder a todas as nossas questões.     A nossa Entrevista era semi-directiva, logo permitia ao entrevistado estruturar o pensamento em torno do objectivo perspectivado pelo entrevistador e também a definição era feita por temas logo não permitia ao entrevistado fugir aos assuntos, tendo apenas de se cingir ao que é questionado. A mesma demorou cerca de 40 minutos, tendo sido feita de uma forma bastante informal, num ambiente bastante amigável, apesar dos barulhos “irritantes” de fundo que íamos tendo, visto termos feito a entrevista num bar.

            Após termos terminado a entrevista, continuamos a conversar, e a coordenadora perguntou-nos em que dias poderíamos ir ao GAAF, dizendo logo que às Sextas-feiras o GAAF não funcionava, pois os coordenadores têm de se juntar no IAC. Posteriormente combinámos uma reunião de equipa para dia 03 de Novembro de 2011, à tarde, no SOS do IAC em Alvalade, na qual a coordenadora pediu-nos os nossos contactos telefónicos e e-mail para sermos contactadas mais facilmente pela mesma.

A meu ver esta reunião correu muito bem, gostei imenso da forma como fomos tratadas, julgo que é opinião do meu grupo e não só minha. Foi muito importante esta questão de sermos tratadas como amigas, pois as duas estávamos com bastante medo do que viria e ficámos muito mais descansadas. O que posso dizer? Neste momento estou muito mais descansada!

 

Primeira reunião da equipa de estagiários com a coordenadora do GAAF – 03/11/2011

 

Intervenientes:

- Coordenadora do GAAF

- Equipa de estagiárias.

Objectivos:

  1. Conhecimento de toda a equipa.
  2. Promoção da coesão e proximidade da equipa.
  3. Conhecimento dos objectivos gerais e específicos do GAAF.
  4. Marcação da data de envio dos objectivos à coordenadora
  5. Marcação da data limite da construção do plano de actividades a implementar no presente ano lectivo.
  6. Visualização do relatório do ano lectivo anterior realizado pela equipa anterior da coordenadora.
  7. Debate de ideias sobre projectos, actividades a executar e temáticas a abordar nas acções de sensibilização e formação.
  8. Conhecimento de novas referências caracterizadoras da população escolar e da Escola Gaspar Correia.
  9. Debate sobre os horários das aulas dos estagiários e da sua respectiva disponibilidade.

 

Descrição:

             Quando chegamos IAC em Alvalade, dois membros da nossa equipa de trabalho já se encontravam na sala de espera com a coordenadora, pois ainda não havia uma sala disponível para fazermos a nossa reunião. As duas eram da Licenciatura em Serviço Social. Posteriormente chegaram as restantes estagiárias, uma de Psicologia Clínica do ISPA e outra de Psicologia Social do ISCTE.

            Como nunca mais tínhamos sala, começamos a perceber que a coordenadora estava a ficar um pouco impaciente, contudo após uma grande insistência lá conseguimos ter sala. A meu ver esta reunião cingiu-se muito em demonstrar-nos como iria tudo funcionar, em tentar formar relações entre nós estagiárias de forma a facilitar o trabalho do GAAF. Posteriormente foi-nos referido que este GAAF era um grande Projecto do IAC e por sermos muitas que todo o trabalho elaborado teria de ser em larga escala. Portanto teríamos de ter cerca de seis objectivos gerais e dentro dele cerca de três específicos.

             Depois de escolhermos a forma como iríamos apresentar os nossos objectivos e marcarmos um dia limite para os apresentar, que teriam de ser apresentados até dia 10 de Novembro de 2011. Foi um pouco apressado porque o GAAF enquanto Instituição teria de apresentar os seus a dia 25 de Novembro de 2011. A forma como eram apresentados era em tabela e também em percentagens pois teriam de ser quantitativos para no final do ano serem comprovados em dados estatísticos.

            Posteriormente falámos sobre as actividades que seriam obrigatórias para todas as estagiárias, sendo elas as actividades de onde existe um apelo à informalidade. Existindo na mesma uma planificação inicial, ou seja, tudo no Gabinete teria de ser planificado. Falámos também das Parcerias que gostávamos de fazer, primando pelas existentes com a Junta de Freguesia e Câmara Municipal. No campo da Juntas de Freguesia, a coordenadora referiu que como a Junta de Freguesia que abarca este Agrupamento é nova, teríamos algumas perspectivas sobre a grande receptividade visto quererem investir em projectos e obras na área da Educação.

Assim ,no que se refere à escola Gaspar Correia, a coordenadora tomou conhecimento que os seus problemas são essencialmente de indisciplina e problemas sociais. Na reunião foi ainda falado, da formação de estagiários que iria acontecer no dia 6 de Janeiro, com as estagiárias de todos os Gabinetes de Apoio ao Aluno e à Familia, tendo a duração de todo o dia.

Já no final da reunião, a coordenadora mostrou-nos o seu Relatório Final do ano anterior, mostrando os objectivos e algumas actividades, de forma a dar-nos também algumas ideias para os objectivos deste ano.

            A meu ver esta reunião foi bastante produtiva, gostei de conhecer as minhas colegas e principalmente de perceber o método de trabalho que iriamos adoptar. Espero que este "Estágio" vá ao encontro do que eu estou à espera!

 

Reunião no CEDI ( Centro de Documentação e sede de informação) - 04/11/2011

 

Intervenientes:

- Responsável pelo CEDI

- Estagiárias

Objectivos:

  1. Estabelecimento de um primeiro contacto com o responsável do CEDI
  2. Aprofundar conhecimentos sobre a caracterização e objectivos do Instituto de Apoio à Criança.
  3. Visualização do vídeo de dinamização e apresentação da acção do IAC em todas as vertentes.
  4. Apresentação do responsável pelo CEDI do IAC.
  5. Debate de ideias , experiências e perspectivas sobre as perspectivas da educação e sobre as necessidades da criança.
  6. Identificação e caracterização da acção do CEDI.
  7. Identificação da componente que abarca o Info-Cedi.

 

Descrição:

            No dia 04 de Novembro de 2011, pelas 10:00 da manhã, eu e a minha colega do grupo concomitantemente com outras estagiárias também da nossa turma, dirigimo-nos ao CEDI do IAC na Ajuda, a fim de termos uma reunião com o Sr. Cabrito, responsável por este departamento.

            O objectivo desta reunião era dotar-nos de um conhecimento mais aprofundado sobre o Instituto de Apoio à Criança( IAC) , nomeadamente para sabermos um pouco da sua história e experiências pela voz e testemunho deste mesmo responsável.

            A reunião começou com uma apresentação de um vídeo sobre todas as vertentes do Instituto de Apoio à Criança. De forma a percebermos melhor os diferentes tipos de realidades com que vamos lidar neste estágio.

Após serem distribuídos documentos actualizados, o responsável apresentou-se , mostrando um carácter simpático e receptivo com a nossa visita e participação nesta reunião.

            De seguida o responsável comunicou de maneira muito leve algumas referências relativas aos objectivos do CEDI e pediu para nos apresentarmos, referindo o nosso local de residência e o curso onde estamos e a respectiva faculdade ou instituto. Entretanto durante as apresentações apareceu um outro técnico, à qual o responsável o identificou como sendo o pioneiro dos "Projectos de Rua"( uma vertente que era também abordada no vídeo).

Após as explicações existentes sobre o trabalho do IAC, o responsável referiu concretamente conteúdos do CEDI, o responsável mencionou a existência de uma componente designada por Info-CEDI onde poderíamos consultar referências bibliográficas e outros trabalhos de teor cientifico sobre as várias vertentes e áreas fundamentadas pelo IAC ( ex: Psicologia, Educação, Serviço Social, Cidadania, Abandono Escolar etc) . Referindo assim que para os nossos enquadramentos temáticos poderíamos utilizar esses documentos.

            Após terminarmos a sessão ainda ficámos à conversa sobre a Crise, e os pontos que achávamos estar errados nas Escolas Portuguesas. Assim sendo, esta reunião foi muito positiva pois ajudou-nos a perceber no que consistia o trabalho da Instituição em que estamos inseridas.

 

Primeira ida à Escola´- 10/ 11/ 2011

 

Intervenientes:

- Grupo de trabalho

- Coordenadora do GAAF

- Estagiárias

Objectivos:

  1. Reconhecimento das instalações da Escola Gaspar Correia.
  2. Construção do plano de actividades parcialmente fundamentado.
  3. Definição e distribuição dos objectivos a desenvolver por cada elemento da equipa.
  4. Identificação do público -alvo e do local de intervenção do nosso objectivo.
  5. Recolha de informações sobre a caracterização da população escolar.
  6. Menção sobre a possibilidade de criar uma acção de sensibilização sobre drogras
  7. Discussão de abordagens e actividades a implementar na acção de sensibilização sobre as drogas.
  8. Análise do site do Agrupamento de Escolas da Portela e Moscavide.
  9. Análise do projecto curricular e educativo da Escola Gaspar Correia.
  10. Identificação dos horários das estagiárias.

 

Descrição:

            Quando chegámos à escola, e à medida que íamos percorrendo os corredores, fomos observando como era a população escolar e comentando entre nós, grupo de trabalho. Achando que a população era bastante multicultural, e com idades bastante variadas. Quando nos encontramos com os restantes elementos da equipa, reunimo-nos na sala dos professores porque ainda não tinha sido cedido um espaço/gabinete ao GAAF.

            Nesta reunião, discutimos os objectivos escolhidos para o plano de actividades do GAAF, como forma de especificar o objectivo que calharia a cada uma das estagiárias. Apesar de cada uma ficar com um objectivo, todas teríamos de trabalhar em conjunto nos vários projectos do gabinete. Contudo, a coordenadora referiu que havia pontos específicos onde não precisaríamos de colaborar visto não ser da nossa área de estudos. Assim sendo, o nosso objectivo geral, definido pela coordenadora é "Diminuir em 10% o insucesso escolar", onde o público-alvo seria as três turmas do 8º ano, apenas da Escola Gaspar Correia devido à nossa falta de tempo. Este objectivo pretendia-se que fosse atingido com a implementação de um projecto já existente em outros anos na escola.

            De seguida, falámos sobre a forma como iríamos fazer a divulgação do GAAF por todo o agrupamento, evidenciando sempre a questão financeira, porque o GAAF só tem um plafon de 2000 fotocópias, numero esse que seria necessário só para os panfletos a distribuir por todos os alunos.

            Após falarmos da divulgação, começamos a debater ideias para sensibilizar-mos os alunos do secundário para a temática das drogas, porque já muita coisa foi feita nesta área, e os alunos já não ligam nenhuma ao lema de que as drogas fazem mal e matam. E queremos não só chamá-los à atenção, mas também conseguir chegar a eles como seres humanos. Para mim, é essencial conseguir falar sem que eles me vejam como a “Sabichona” que vem para aqui chatear, se me virem como uma amiga, de certeza que a mensagem que eu passar surtirá mais efeito. Devemos tentar sempre recorrer à abordagem informal.

            Após discutirmos ideias, fizemos um pequeno horário, com as disponibilidades , ficando nós às Segundas e Terças - Feiras de manhã e às Quintas -feiras à tarde .

 

Organização das instalações do GAAF- 14 .11.2011 e 15.11.2011

 

Intervenientes :

- Grupo de trabalho ,

- Coordenadora do GAAF

- Estagiárias

- Auxiliares educativas

- Dois alunos

Objectivos :

  1. Modificar a disposição do mobiliários e elementos decorativos do GAAF.
  2. Arquivo de documentação, nomeadamente dos processos de cada escola, das fichas de actividades em contexto de aula, planos de competências e actividades, projectos, materias e instrumentos de intervenção, questionários e temáticas.
  3. Preparação das sessões e metodologias de divulgação das acções e instalações GAAF pelas escolas do Agrupamento de escolas da Portela e Moscavide
  4.  

Descrição :

            Após chegarmos ao gabinete (dia 14), uma equipa veio retirar todos os elementos decorativos e mobiliário que pertenciam ao gabinete que lá se encontrava sediado anteriormente. Quando reparamos que ficaríamos sem móveis no gabinete, pedimos à auxiliar do pavilhão onde nos encontramos para trazer algum mobiliário e uns dossiers para fazermos arquivo dos casos dos alunos de todas as escolas onde intervimos. Assim sendo, auxiliou-nos cedendo-nos dois sofás antigos, uma camilha e dois quadros de cortiça.

            Após, chegar alguma mobília a coordenadora pediu-nos que arquivássemos toda a documentação que ela trazia da outra Escola onde tinha estado também noutro GAAF, sem exagerar eram uns seis sacos grandes do IKEA, cheios de folhas de papel. Vimos desde logo que tínhamos trabalho, para no mínimo duas visitas ao Gabinete. Enquanto íamos organizando a documentação, a coordenadora referiu-nos que as próximas duas semanas seriam para apresentar o GAAF à comunidade educativa, ou seja, teríamos de ir de sala em sala a apresentar o nosso gabinete, baseando-nos num Powerpoint ou apenas falando dos objectivos e da missão do GAAF, entregando os panfletos de apresentação que seriam para posteriormente os alunos entregarem aos pais. Ainda enquanto falávamos das apresentações, soubemos que teríamos, enquanto GAAF de planear uma acção de formação e sensibilização sobre Bullying para os pais dos alunos da escola primária, a meu ver é bastante importante porque se travarmos o Bullying quando ele acontece na primária, chegando ao básico e ao secundário, os alunos já não cometeram esses crimes, sim porque como estamos sempre a dizer no GAAF, eles têm de perceber que as acções que têm são crimes e que podem ser punidos por eles.

            Enquanto arquivávamos os documentos, a porta do nosso gabinete encontrava-se uma rapariga a chorar compulsivamente ao lado de um auxiliar da escola, tentámos aproximar-nos e perceber porque estava a chorar mas a rapariga nada dizia, apos algum tempo ela levantou-se e parou de chorar, parecendo aí que nada do que se tinha passado teria sido com ela. Como estranhamos perguntámos ao auxiliar se sabia o porquê de a rapariga estar assim, foi aí que o mesmo nos confidenciou que cenas daquelas já eram habituais naquela rapariga, desde o ano passado, quando a mesma teve um acidente onde sofreu um traumatismo craniano e ficou com amnésia, tendo ido à escola nessa situação. Desde logo, todas achámos que esta rapariga poderia precisar de apoio.

            Outra situação, que nos espantou foi a de um aluno que se encontrava ao pé da auxiliar do nosso pavilhão, ele encontrava-se a tremer e a desfalecer devido à fome que tinha, pois já não comia à muitas horas, mal a criança comeu ficou logo bem. O que estranhámos foi o mesmo dizer que tinha comido duas tostas mistas de manha e naquele momento estar quase a desmaiar com fome.

             No dia seguinte, (dia 15) continuámos a arquivar a documentação que referi anteriormente, não acontecendo nenhuma situação estranha como no dia anterior. Por isso, enquanto arquivávamos íamos pedindo algumas ideias à coordenadora para implementarmos no nosso projecto. E planeávamos como seriam as apresentações em sala de aula nas semanas seguintes.

            Como balanço final, posso dizer que acho que estes dias não serviram para muita coisa do nosso trabalho, porque passámos duas manhas na Instituição a fazer arquivo, ainda por cima arquivo que não nos ajudava em nada na caracterização que temos de fazer da mesma.

 

Apresentação e Divulgação do GAAF - 21.11.2011

 

Intervenientes:

- Grupo de trabalho

- Equipa de estagiárias

- Alunos

- Dois docentes(Directores de Turma)

 

Objectivos:

  1. Organizar a distribuição dos panfletos de divulgação e apresentação do GAAF.
  2. Apresentação e Divulgação do GAAF nas aulas de Formação Cívica da Escola 2º e 3º ciclo Gaspar Correia.
  3.  

Descrição:

Hoje mal chegámos ao gabinete, começámos a organizar os panfletos que iríamos entregar aos alunos e respectivos directores de turma nas acções que iríamos fazer em sala de aula com os alunos. Estas apresentações decorreriam nas aulas de formação cívica, que já sabíamos onde decorreriam pois fizemos pesquisa da sala onde todas as turmas têm formação cívica.

A primeira apresentação que realizámos foi no 5º 1, na mesma usámos um Powerpoint que a meu ver foi um grande erro, porque com crianças tão novas eles perdem-se, não sabem se devem ouvir-nos ou ler o que está escrito no Powerpoint. Apesar desse contratempo, os alunos estavam muito interessados, faziam muitas questões e davam ideias de actividades que gostavam que fizéssemos na escola. A própria Directora de turma ficou muito interessada na missão do gabinete e disse que era uma mais valia estarmos naquela escola.

A segunda apresentação foi feita ao 8º 2, nesta turma como os alunos eram mais velhos, decidimos tentar usar novamente o Powerpoit como auxiliar da apresentação para ver como corria desta vez. Como não correu muito bem, decidimos nunca mais usar o Powerpoint e fazer a apresentação apenas a falar. No final, o director desta turma, sintetizou o que nós tínhamos dito, para uma fácil compreensão por parte dos alunos.

Concluindo, posso referir que hoje percebemos que nas nossas apresentações não devemos usar o powerpoint, para os alunos não se distraírem.

 

Apresentação e Divulgação do GAAF e realização do primeiro atendimento em grupo- 22.11.2011

 

Intervenientes:

- Grupo de trabalho

- Equipa de estagiárias

- Alunos e Directores de turma.

Objectivos :

  1. Apresentação e Divulgação do GAAF nas aulas de Formação Cívica da Escola 2º e 3º ciclo Gaspar Correia.
  2. Entrega da ficha de Sinalização aos docentes.
  3. Realização do primeiro atendimento em grupo de alunas do 5º 4

 

Descrição:

            Hoje também fizemos ao longo da manhã apresentações do GAAF em algumas turmas. Como a primeira foi no 9º3, conseguimos perceber que os alunos mais velhos não estão interessados na missão do Gabinete, para eles estarmos na escola ou não é indiferente. Devido a estarem numa idade complicada, acham que todos os vão controlar, mesmo que isso não seja a nossa função na escola.

            A segunda apresentação como já foi numa turma de 6ºano, a receptividade já foi diferente. A docente mostrou muito interessa na existência do gabinete, é notável que nos mais novos mal falamos que queremos fazer um torneio de beyblades, ficam todos entusiasmados e a querer ir logo para o gabinete, mal saiam para o intervalo. Como estavam tão interessados, decidimos dizer-lhes que estamos abertos a sugestões de actividades para desenvolver, porque acima de tudo estamos lá para eles.

            Hoje, voltamos a ter acontecimentos marcantes, o primeiro foi uma briga que aconteceu no intervalo, onde não conseguimos perceber quem eram os verdadeiros intervenientes, porque quando chegámos já só lá estava um aluno e o auxiliar. Mas não me pareceu haver uma justificação, pois quando perguntávamos a outros alunos, nenhum sabia dizer. Sendo assim essencial, o nosso gabinete estar presente nos intervalos, para que a ocorrência destas situações diminuam.

            O outro acontecimento, foi o primeiro atendimento do nosso gabinete, nomeadamente a cinco alunas da turma do 5º 4. Estas alunas já nos conheciam, devido a uma apresentação que tínhamos feito na sua sala. E dirigiram-se a nós para falar do caso da Flávia, uma aluna da turma que traz muitos problemas por ser posta de parte pelos outros alunos. O facto de uma das alunas ser a Delegada de Turma, é um ponto a favor para a nossa intervenção, pois facilitará a coesão e união da turma quando resolver-mos o problema. Esta visita tinha o objectivo, de nos dar a conhecer a problemática que abarca a turma, é como se fosse um pedido de ajuda para melhorar o ambiente que estas crianças passam diariamente.

            Com este atendimento, pudemos perceber que é essencial e quase obrigatório trabalhar directamente com esta turma, porque muitos são os problemas nela existentes. E para nós o que importa são as crianças, querendo assim que se sintam bem dentro da escola, juntamente com os outros colegas.

amigas para eles, para que tenham vontade de se dirigir ao gabinete. Espero que agora que andamos a apresentar o gabinete, tenhamos visitas de alunos no mesmo.

 

Reunião com o Serviço de Psicologia e Orientação(SPO) e planeamento de actividades de pátio a implementar nas escolas de 1º ciclo- 28.11.2011

 

Intervenientes:

- Grupo de trabalho

- Coordenadora do GAAF

- Psicóloga responsável pelo serviço do SPO

- Alunos.

Objectivos:

  1. Divulgação do GAAF à turma do 5º 7
  2. Reunião com o SPO
  3. Atendimentos
  4.  

Descrição:

            Assim que chegamos ao gabinete tivemos logo de começar, a divulgação do GAAF em sala de aula, começando desta vez na turma do 5º 7. Mais uma vez verifiquei que a receptividade e aceitação da nossa presença, é mais facilitadora quanto menor for a idade dos alunos em questão. Todos participaram activamente, dando ideias e tirando algumas dúvidas. O momento mais empolgante foi quando lhes falámos que iríamos fazer um torneio de “bayblaids”, desde logo quiseram inscrever-se e participar na elaboração do torneio.

            Como era essencial, perceber no que consistia o Projecto “Aprender a Aprender”, o grupo de trabalho, juntamente com a coordenadora, fomos ter uma reunião com a representante do SPO, para sermos capazes de dar seguimento ao projecto.

- Foi-nos mostrado o dossier com o Projecto, onde estavam as fichas de sinalização, as temáticas e os exercícios praticados nas sessões

- Discutimos a população-alvo, onde não poderíamos mudá-lo pois é no 8ºano que eles têm maturidade para perceber as temáticas abordadas

- Discutimos as datas e horários de implementação do Projecto, onde a coordenadora e a Psicóloga do SPO não gostaram muito por estarmos a desenvolver dois projectos e não termos muito tempo

            No final, criamos uma minuta do documento que iria ser entregue em pedagógico, a falar do seguimento que iríamos dar ao projecto.

            De seguida, foram feitos dois atendimentos, o primeiro apenas de conhecimento do gabinete por parte dos alunos, querendo eles apenas conhecer quem lá se encontra e o que se pode fazer nas instalações. O segundo, já foi mais complexo, pois tinha o objectivo de resolver o problema existente na turma do 5º4, onde os alunos se encontram a fazer bullying implicitamente.

            Neste atendimento estavam presentes 3 alunas da turma do 5º 4,a M. a C. e a F., chegando posteriormente dois alunos, o N. e o D, que só apareceram porque as estagiárias os foram buscar. Durante a partilha de testemunhos, sentimentos e perspectivas, a aluna F. tentou explicar a razão dos seus comportamentos e da sua postura e os seus respectivos colegas também. Não tendo existido grandes resultados, devido à posição dos alunos ser inflexível. Apesar do esforço feito pela coordenadora, em explicar que todos deveriam dar-se bem, porque enquanto turma defendem um grupo, os alunos referiam sempre que tinham a liberdade de serem amigos de quem quisessem, o que lhes fazia não quererem ser amigos da aluna F.

            A meu ver, a discórdia entre os elementos do grupo deve-se à influência que o aluno N. detém sobre os restantes alunos, não conseguindo perceber se é por medo ou “parceria” de pensamentos. Por isso, acho que é necessário haver um momento de trabalho com toda a turma, porque não apresentam razões plausíveis para os relacionamentos negativos entre os alunos da turma.

 

Organização das actividades na acção de divulgação e sensibilização de Bullying para Encarregados de Educação de alunos do 1º ciclo- 29.11.2011

 

Intervenientes:

- Grupo de trabalho

- Coordenadora do GAAF

- Estagiárias

Objectivos:

  1. Exposição da ideia do nosso novo projecto de intervenção
  2. Organização das capas da documentação do IAC a entregar aos Encarregados de Educação
  3. Continuação do planeamento das actividades de pátio a implementar no 1º ciclo

 

Descrição:

Neste dia, quando chegámos a coordenadora estava a fazer um atendimento o que fez com que tivéssemos de esperar no bar, para que o aluno estivesse a vontade para falar sem pressões. Quando pudemos voltar para o gabinete, o que fizemos foi organizar as capas que iriam ser distribuídas aos pais na acção de formação que iria ser dada pela nossa coordenadora, sobre bullying, aos pais dos alunos da primária. E preparámos as actividades que iriam ser desenvolvidas, tentando pensar se haveria algumas que anexaríamos à última da hora.

De seguida eu e a Filipa pedimos para falar com a coordenadora, pois queríamos contar-lhe da ideia que tínhamos tido para um Projecto, a implementar no 5ºano turma 4. A mesma gostou tanto da ideia que nos mostrou logo documentos que poderíamos utilizar como fontes de informação na elaboração do Programa de Competências.

A meu ver, este dia acabou por ser mais uma preparação para a acção que iria decorrer nesse dia à tarde.

 

Dinamização de actividades de pátio e em contexto de sala- 05.12.2011 e 06.12.2011

 

Intervenientes:

- Grupo de trabalho

- Estagiárias e alunos

 

Objectivos: Dinamizar actividades de pátio nos intervalos do turno da manhã

 

Descrição :

            Hoje, não vou fazer uma grande descrição do que aconteceu ao longo do dia, mas sim falar um pouco sobre o que senti. Hoje quando chegamos ao gabinete tínhamos um bilhete da coordenadora a dizer que não iria e que teríamos de ir para o pátio todos os intervalos dinamizar actividades, logo neste momento fiquei receosa. Porque a Drª Ana sempre tinha dito que a primeira dinamização de actividades iria ser com acompanhamento porque nunca tínhamos feito e no final mandou-nos sozinhas sem sequer nos dar umas luzes sobre o assunto.

            Sem sabermos o que fazer, fomos para o pátio e procuramos um local e uma actividade que pudéssemos desenvolver, até que encontramos um local lateral da escola uma “macaca” desenhada no chão e decidimos perguntar a umas meninas de 5ºano que lá estavam se queriam jogar, e porque a essas meninas? Porque como somos novas é muito mais fácil chegar a crianças de 5ºano do que a pré-adolescentes com a mania de que o mundo está contra eles. Durante o jogo, as meninas estiveram super animadas e mesmo quando o dificultávamos, elas tentavam jogar sempre melhor, o que fazia com que os rapazes que se encontravam a ver também quisessem participar, mesmo dizendo sempre que não queriam.

            Para mim, o ponto negativo nisto tudo, foi não termos tido um acompanhamento, porque acho essencial nos mostrarem o que devemos fazer, porque acabamos por não agir como profissionais mas sim como “mulheres”. O ponto positivo a frisar, é a receptividade dos alunos mais novos, é fácil chegar a eles, não nos vêm como uma ameaça mas sim como uma ajuda que é sempre bem-vinda.

            No dia seguinte, o objectivo foi o mesmo, só que desta vez ficamos a jogar UNO dentro do gabinete. Para mim estes dias, não são produtivos porque como somos muitas não era necessário estarmos todas a jogar com as crianças, algumas poderiam estar a tratar da burocracia e do planeamento que acaba sempre por ser mandado para casa, porque com tantos jogos e intervalos, acaba por o trabalho não ser todo feito no momento.

            Gostava que houvesse mudanças na forma de trabalho, eu gosto de ter tudo planeado e sempre em andamento e nota-se que ali há momentos onde ninguém faz nada, apenas acompanhamos as crianças em jogos. Julgo que seria um ponto a favor para atingir os objectivos inicialmente propostos.

 

Entrega do questionário ao Director de Turma do 5º 4 e planificação das actividades de dinamização das escolas do 1º ciclo – 12/12/2011

 

Intervenientes:

- Grupo de trabalho

- Estagiárias

- Director de Turma do 5º 4 e alunos

 

Objectivos: - Entrega do questionário ao Director de Turma do 5º 4

- Planificação das actividades de dinamização em contexto de sala de aula nas escolas do 1º ciclo do Agrupamento de escolas da Portela e Moscavide

 

Descrição:

            Hoje, o nosso dia começou com a procura da sala onde o Director de turma do 5º4ª ia dar aula, para podermos entregar-lhe o questionário que nos ajudaria a caracterizar a turma onde queremos implementar o Programa de Competências Sociais. Procurámos à dona Celeste e a mesma disse que ele se encontrava a fumar com outra professora no lado de fora da escola. Assim, decidimos ir ter com ele à entrada da escola, para conversarmos.

            Quando lhe pedimos para preencher o questionário, o mesmo referiu que de momento não tinha disponibilidade, contudo que o levaria para casa e devolveria no GAAF no dia seguinte. Pois, precisava de mais tempo para pensar nas respostas, para as mesmas serem fidedignas.

            Quando nos voltamos a dirigir para o Gabinete, percebemos que se encontravam uns alunos lá dentro a fazer um “mini-torneio” de UNO com as restantes estagiárias. Para mim isto é muito importante de referir, porque demonstra que há uma parte dos alunos da Escola que não nos ficaram indiferentes, gostando assim da nossa presença. E isso nota-se apenas por irem para ao pé de nós, só para lancharem com companhia. É essencial este gosto por parte dos alunos, para conseguirmos concretizar todos os objectivos da missão do GAAF.

Quando demos por terminado o torneio, decidimos começar a planificar as sessões em sala de aula que iríamos fazer na escola primária, usando livros infantis que promovem as temáticas da "Auto - Estima", "Pensamentos bons e maus", "Bons amigos" e "Identificar quais os toques e afectos que são considerados bons e maus".

De um modo geral, julgo que o dia correu bem, existindo apenas um problema, a falta de tempo apresentada pelo director de turma, pois se o questionário se atrasa existem outras vertentes no nosso trabalho que também se irão atrasar, o que não quero. Pois juntamente com a Filipa, pretendemos acabar o nosso trabalho até ao final do mês.

 

Conversas Informais com o Director de turma do 5º4 – 15/12/2011

 

Intervenientes:

- Grupo de Trabalho

- Director de turma do 5º 4

 

Objectivos:

- Receber o questionário aplicado ao Director de turma do 5º4

- Caracterizar a turma

 

Descrição:

            No dia 15 de Dezembro de 2011, fomos outra vez à escola, novamente com o objectivo de receber o questionário que tínhamos entregue ao director da turma em que vamos implementar o nosso projecto.

            Visto já sabermos a sala em que o Professor estaria, dirigimo-nos para lá para podermos conversar com o mesmo, sobre o questionário, o projecto e os alunos. Quando chegamos ao pé dele, o docente referiu logo que ainda não tinha tido tempo para responder ao questionário, pois como estamos na última semana de aulas, existem muitas tarefas a elaborar como director de turma. No momento em que o professor referiu que não poderia responder para já, eu lembrei-me que não era má ideia enviar-lho por email, visto que nas férias do natal nós também não estaríamos na escola. Visto estar tão atarefado, ele concordou logo com o contacto via online…

            Ainda nesta conversa, explicamos de uma forma muito sucinta no que consistia o nosso Programa de Competências Sociais e porque de acharmos importante implementá-lo na turma que dirige. O director de Turma logo desde o inicio, mostrou-se cooperativo com as nossas ideias, pois refere que a turma é bastante complicada e precisa de uma ajuda, pois sozinho já viu que não consegue resolver todos os problemas. Porque se fosse só um problema geral, era muito mais fácil arranjar apenas uma solução. Mas não, temos problemas de relacionamentos; de extrema apatia face às aulas, estudos, professores e colegas; exclusão social; comportamentos agressivos em sala de aula e fora; indisciplina e insucesso escolar.

Em jeito de conclusão, posso referir que acho que esta conversa informal foi bastante proveitosa, pois permitiu um primeiro contacto mais sincero com o Director de Turma, o que é essencial visto que vamos trabalhar em parceria com o mesmo. Acabamos assim, por conseguir perceber algumas falhas existentes na turma, podendo assim pegar nas temáticas e trabalhá-las no nosso Projecto, de forma a ir ao encontro das necessidades dos alunos desta turma.

 

 

 

 

2º Semestre

 

Formação-13/01/2012          

 

            Objectivos:    

            1.Aprender competências em como realizar devidamente os atendimentos individuais com os alunos, Encarregados de educação e outros membros da comunidade educativa     

            2.Aprender dinâmicas de grupo e outras actividades consideradas pertinentes e objectivas

            3.Realização de brinquedos e jogos com materiais baratos e recicláveis      

 

            Descrição:

            No presente dia, os Coordenadores de GAAF e a Técnica responsável da coordenação da Mediação Escolar realizaram uma acção de formação, na qual o objectivo principal era que os estagiários aprendessem as competências básicas e técnicas de realização de atendimentos e de actividades no âmbito das dinâmicas de Grupo. Para a concretização deste objectivo, cada um dos Coordenadores ficou encarregue de apresentar e dinamizar uma temática da respectiva acção de formação. Primeiramente, os estagiários realizaram dinâmicas, a fim de tomar consciência da importância das mesmas. A meu ver, estas dinâmicas são assim de extrema importância, uma vez que através das actividades, podemos conseguir que o aluno se mostre mais confortável para mostrar os seus sentimentos e pensamentos, podemos compreender melhor os seus problemas e potencialidades, contornar a problemática antes que tenha repercussões mais graves de e principalmente aproximar-nos do aluno, através a promoção de sentimentos de amizade e compreensão para com o mesmo e ao mesmo tempo.     

            Para demonstrar a importância dos atendimentos para a resolução e mediação de conflitos e para que os estagiários aprendessem quais as posturas e condutas mais adequadas, foram apresentados casos práticos (role playing)e foram também distribuídos livros para visualizar todas as ideias que se podem apresentar aos alunos, consoante a sua idade. Na minha perspectiva, esta actividade derole playinge visualização dos livros entre os estagiários foi muito importante para reforçar a ideia de que forma podemos cativar a atenção dos alunos para que estes possam reflectir sobre as suas realidades e ao mesmo tempo para estes saberem que podem sentir-se à vontade para abrir e demonstrar os seus sentimentos e pensamentos. Assim sendo, através destas actividades, dinâmicas e visualização de livros, aprendi melhor e consolidei conhecimentos sobre as maneiras mais correctas de realizar atendimentos e em seleccionar a actividade mais pertinente para aplicar a determinado aluno.      

            Num terceiro momento da formação foi realizada uma oficina para criar brinquedos e jogos com materiais de baixo custo ou recicláveis, tais como berlindes, garrafas de água, cordão, pegas de garrafões, giz, berlindes, balões, caricas entre outros. Deste modo, os estagiários construíram conjuntamente com os coordenadores 5 jogos. A meu ver, esta actividade foi muito positiva, uma vez que fomentou a aproximação e a amizade entre as várias equipas de GAAF e em simultâneo fez-me compreender que com poucos recursos podemos construir brinquedos e jogos divertidos e interessantes quer para os alunos quer para nós, visto que quando os alunos brincam estabelecem relacionamentos saudáveis e a eminência de conflitos reduz significativamente.       

            Em jeito de síntese, penso que a missão da acção de formação foi bem conseguida, uma vez que aprendi competências básicas e outras técnicas que são de extrema importância estarem presentes nas várias acepções e situações que podem ocorrem no âmbito do GAAF, quer no contexto de gabinete quer na dinamização das actividades de pátio. Contudo, e apesar destas potencialidades, fiquei desgostosa com algumas considerações, o que em certa parte me fez duvidar até que ponto o âmbito deste estágio vai ao encontro dos meus interesses e expectativas enquanto futura Técnica de Educação e Formação. Estas lacunas, demonstraram-se pelo excesso de formalismo que nos foi apelado, pois a meu ver, quer eu quer todas as minhas colegas que se encontram a realizar o estágio curricular nesta instituição, sabem aplicar normas de formalização e com quem deverão ser aplicadas, logo este aviso foi completamente desnecessário. Por outro lado, penso que uma outra lacuna evidenciou-se no tratamento para com os estagiários, pois apesar de uma das missões ser fomentar o trabalho em equipa e sentimentos de união, nesta formação este ideal não se evidenciou, chegando mesmo a manifestar-se precisamente o contrário, o que me fez sentir de certa forma diminuída e desiludida.

           

            P.S- Diário feito a pares com a Filipa

 

“Aprender a aprender”- 16 e 17 de Janeiro de 2012

 

Objectivos: Estabelecer o contacto com os Directores de turma do 8º ano

Organização do “Aprender a aprender”

 

Descrição:

            Nos dois dias que acima se encontram referidos, o trabalho realizado no GAAF, cingiu-se à organização de tudo o que era necessário para o Projecto “Aprender a aprender” ser implementado. Organizámos as sessões e as fichas e tarefas que cada sessão iria conter de forma a proporcionar um desenvolvimento ao público-alvo deste projecto, que são eles alguns dos elementos das três turmas do 8º ano.

            Quando nos dirigimos aos Directores de turma do 8ºano, todos nos pareceram bastante interessados no Projecto, havendo desde logo uma professora que fez logo sinalizações para o projecto. Decidimos juntamente com eles que entregariam as sinalizações no do GAAF. Julgo que se pode dizer, que os professores ficaram entusiasmados com a ajuda que poderemos dar aos alunos mas não só, também a eles.

Outro ponto, que julgo bastante pertinente referir é a fluente requisição de brinquedos no GAAF, porque por um lado é bastante positivo e demonstra que as crianças gostam de frequentar o GAAF, e gostam da nossa companhia, mas por outro lado visto o espaço ser pequeno acabamos por ter de parar trabalhos que a equipa está a fazer para eles jogarem a algum jogo no nosso gabinete.

            Em jeito de síntese, posso dizer que este dia foi bastante proveitoso para o projecto que estamos a desenvolver fora do âmbito universitário.



 

Actividades em contexto do GAAF- 23 e 25 de Janeiro de 2012

 

Objectivos:

-Apresentação do GAAF

-Observação e participação nos jogos de tabuleiro no gabinete

 

Descrição:

             Durante estes dois dias, pouco foi o trabalho feito para a execução dos projectos que pretendemos desenvolver, cingindo-se apenas a uma apresentação do GAAF em sala de aula, precisamente numa turma de 6º e noutra turma de 8º ano. O entusiasmo nas turmas foi bastante diferente, pois os alunos do 6ºano estão muito mais a vontade connosco do que os do 8ºano, que mantém uma forma de estar mais rígida e afastada.

             Num segundo momento, o que foi feito foi a dinamização dos jogos dentro do Gabinete, pois normalmente quando os alunos lá vão, nós costumamos estar ocupadas com os projectos e não temos muita disponibilidade para jogar com eles. Por isso, nesta semana decidimos fazê-lo, visto também não podermos avançar mais com os nossos projectos, jogámos ao “Quem é quem?”, ao “UNO” e ao “Trivial Persuit” com os alunos. Visto termos jogado com eles, eu espero que seja mais facilmente reconhecida no pátio pelos alunos como um membro da Equipa do GAAF.

            De forma geral, posso dizer que o trabalho feito esta semana, foi mais de convívio com os alunos do que de elaboração e execução do projecto.

 

 

"Aprender à Aprender”- 30/1/2012 e 1/02/2012

 

Descrição: Nestes dias não houve nada que fizéssemos para o nosso Projecto a nível de Universidade, o trabalho feito cingiu-se a, na segunda-feira resolvermos alguns assuntos burocráticos e de organização das sinalizações e dos conteúdos de cada sessão para o Projecto, e também em equipa acabamos os preparativos para o torneio de baybleids,que se irá realizar na próxima semana, para mim este torneio vai ser muito bom, porque os alunos estão muito entusiasmados. Na Quarta-feira nunca há aulas à tarde na escola ,logo são pouquíssimos os alunos que se encontram na mesma, estando o GAAF totalmente vazio.

 

 

Início do projecto Com a união conseguimos fazer a força- 06/02/2012

 

Objectivos:

- Dinamização da 1ª sessão do Proejcto/Programa de Aquisição de Competências Psicossociais

 

Descrição:

            Neste dia tivemos uma grande ajuda por parte do Director de turma do 5º4ª, ajudou-nos com as fotocopias e tranquilizou-nos mostrando-nos que dar uma aula não é nenhum bicho-de-sete-cabeças, sendo que para isso partilhou connosco algumas das suas experiências profissionais. Esta ajuda foi muito importante para mim, porque me encontrava bastante nervosa e com receio da reacção dos alunos perante a novidade do Projecto, mas sabendo a existência deste apoio o meu nervosismo foi diminuindo o que era notável pela diminuição dos frios na barriga. A análise da primeira sessão vou fazê-la tendo em conta os pontos negativos e os positivos da minha opinião. Os pontos positivos foram: a apresentação, pois os alunos estavam muito entusiasmados pois eram a única turma da escola a ter o “privilégio” como foi referido pelo D.T, de ter aulas connosco. Julgo que este entusiasmo proporcionou algumas conversas paralelas, o que fez uma grande barulheira em sala.

            Os pontos menos positivos, são: a pressão exercida pela Coordenadora, pois como foi tirar-nos fotografias, eu pelo menos estava com receio de errar à sua frente, até porque a meu ver ela tentou interferir um pouco na execução da sessão. Outro factor negativo, foi a má gestão do tempo pois não tínhamos noção de que as aulas de 45 minutos passassem tão rapidamente, pois chegámos ao final da aula e ainda nem tínhamos feito a dinâmica que preparámos de quebra-gelo e apresentação. Por ultimo, e não menos importante a existência de duas alunas com (Necessidades Educativas Especiais) e de um aluno de nacionalidade ucraniana que não fala nada em português. Com o aluno estrangeiro não interagimos, pois o D.T ficou à parte a trabalhar com ele, mas as alunas NEE nós fizemos questão que elas participassem também para não se sentirem diferentes do resto da turma, julgo também que é uma forma de as motivar e desenvolver.

            Apesar destes contratempos, julgo que a sessão correu bem, temos é de impor mais respeito para com os alunos, de forma a haver um distanciamento entre professores e alunos.

 

Outra quarta-feira- 08.02.2012

 

Descrição:

Bem, hoje como em todas as quartas feiras o GAAF não tem alunos, acabando assim por o dia não ser produtivo visto que estamos lá por eles. A meu ver, este dia da semana só passará a valer a pena quando estivermos a implementar o Projecto “Aprender a Aprender” porque estaremos na escola novamente pelos alunos. Assim este dia passará a ser melhor para nós e para o GAAF, pois alcançaremos os objectivos delimitados no inicio do ano lectivo.

 

 

2ª sessão do projecto e o Torneio de Baybleaids- 13.02.2012

 

Objectivos: Torneio de Baybleiads

Implementação da segunda sessão do Programa de Aquisição de Competências

 

Descrição: Neste dia, observámos o torneio de Baybleiads foi uma actividade bastante enriquecedora a nível dos alunos da escola que mais se identificam com o GAAF, sendo eles os do 5º e 6º ano, sendo também possível reparar nisso com as visitas ao gabinete que recebemos diariamente. Neste torneio muitos foram os alunos que ficaram descontentes por perder, mas o que achei mais curioso foi que o aluno vencedor não evidenciou grande euforismo com o prémio adquirido.

            Relativamente à segunda sessão do Programa de Aquisição de Competências, cuja temática foi o Bullying, julgoo que foi muito mais organizada e concreta do que a primeira, porque a dinâmica adoptada, foi tentarmos mostrar-lhe que também somos pessoas com vergonhas mas que as ultrapassamos junto deles para que eles também o façam connosco, para isto fizemos um jogo de apresentação, que deveria ter sido feito na aula anterior mas por falta de tempo passou para esta, neste jogo cada aluno teria de dizer o nome e três coisas que gostasse e três que não gostasse, de forma a sentirem-se mais a vontade quem começou fomos nós para os incentivar. Apesar de tudo algumas respostas foram bastante engraçadas como por exemplo “Uma coisa de que eu gosto é de corvina assada no forno”. Um ponto que acho que devo referir é o jogo de reflexão sobre um caso prático que fizemos, pois permitiu aos alunos demonstrar as suas opiniões sobre a temática, demonstrando o que faziam perante a situação.

            Um ponto crucial na sessão foi quando demonstramos aos alunos que o bullying, não era só bater mas sim muito mais que isso e que actualmente existem muitas crianças que se suicidam por causa destas situações por se sentirem perseguidas e sobre pressão. O que mais lhes chocou foi quando eu disse que Bullying é crime e que poderiam ir para reformatórios caso o praticassem, fi-lo de propósito porque sei que existem alunos que o fazem.

A meu ver, esta sessão correu muito melhor que a anterior pois impusemo-nos na turma e conseguimos que os alunos fizessem menos barulho e que prestassem mais atenção ao que estamos a evidenciar em cada sessão. Por isso a minha avaliação desta sessão é bastante positiva.

 

3ª Sessão do projeto - "Amizade" - 28.02.2012

 

Objetivos:

  • Preparação dos materiais a utilizar na sessão nº 3 do projeto de intervenção do Grupo de Trabalho

 

  • Implementação da 3ª sessão do Projeto de intervenção

Descrição: Este dia de estágio no GAAF, começou com a preparação dos materiais para a sessão que tínhamos planeado fazer com a turma em que nos encontramos a trabalhar. O grupo decidiu abordar esta temática, devido aos conflitos existentes entre os alunos, por isso o que nós enquanto grupo queríamos fomentar era a criação de laços afetivos, a partilha de experiencias e um sentimento de pertença entre os alunos. A atividade consistia num cocktail de qualidades, onde cada grupo de alunos teve de escolher a qualidade que o seu colega necessitava e explicar o motivo pela qual o último a necessita e posteriormente encher-lhe o copo de sumo à qual corresponde essa qualidade para este o beber. As qualidades que nós escolhemos foram: "Saber escutar", "Lealdade" , "Compreensão", "Tolerância", "Sinceridade" e "Solidariedade", visto achar-mos que são escassas nesta turma. Eram muitas as expectativas que eu tinha desta sessão, pois achei que sendo um jogo diferente e nada expositivo, que a turma iria portar-se bem e perceber a base do jogo. Mas com muita pena minha, não foi isso que aconteceu, os alunos deram mais importância aos sumos e aos seus sabores do que às qualidades que a cada um estava restrito. Mesmo com a intervenção do Diretor de Turma, a atividade apenas foi feita a 12 alunos apenas, acabando a aula sem que todos os alunos participassem.

  Este acontecimento acabou por me desmotivar, porque tento ao máximo planear atividades mais dinâmicas e menos tradicionais e devido ao comportamento dos alunos vai tudo por água a baixo, acho que os alunos desta turma só reagem bem a autoritarismo, o que nada tem haver com os nossos feitios, mas sem dúvida que para a próxima aula, todos vão levar um puxão de orelhas, porque não estamos aqui para brincar, nem para desperdiçar tempo. Porque se há coisa que eu odeio, é que não deem valor ao meu esforço e empenho na execução de uma tarefa.

  Assim sendo, posso referir que nesta aula, o único momento que correu bem foi o inicio onde os alunos tinham de fazer uma distinção entre um bom e um mau amigo, todos os alunos a conseguiram fazer, demonstrando de uma forma bastante evidente que mais facilmente caracterizavam os maus amigos do que os bons. Mas depois, quando quisemos passar para a atividade em si, tudo desabou, primeiro a existência de sumos provocou uma agitação que eu nunca tinha visto na turma, esqueceram completamente que estavam numa aula, em vez de ligarem às características dos sumos, só lhes interessava saber o sabor dos mesmos. O que os levou a escolherem os sumos que os colegas queriam beber. E devido à agitação, só conseguimos fazer a atividade com 7 alunos, ficando assim os restantes alunos “chateados” por não terem participado. Tendo o grupo de trabalho, evidenciado que a culpa de a atividade não ter corrido bem foi deles e somente deles.

  Esta má educação por parte dos alunos levou a que o diretor de turma tivesse de intervir de forma autoritária, para que todos participassem de forma ordeira, para mim a necessidade do diretor de turma intervir é um ponto pouco positivo na execução do Programa, espero sinceramente que não seja necessário a sua intervenção nas próximas sessões. Apesar da sessão ter corrido mal, foi um foco de aprendizagem, porque percebi que nem sempre a inovação é amiga da execução, e nesta turma e mesmo assim. Quanto mais tentamos inovar, mais dispersos eles ficam.



Um novo dia apático - 28.02.2012

Descrição: Até as quartas-feiras terem algo a ser relatado eu desisto, porque como já foi referido às quartas-feiras à tarde não existem alunos o que faz com que não tenhamos atividades a fazer.



4ª sessão do Projecto de Intervenção- 05.03.2012

Objectivos:

- Execução e dinamização da 4ª sessão do Projecto de Intervenção referente à temática de "Resolução de Conflitos”

- Cooperação com o Director de Turma na realização de um atendimento a um Encarregado de Educação

 

Descrição: Hoje, implementámos a quarta sessão do nosso Programa de Competências Psicossocias, onde nos dedicámos à temática da Resolução de Conflitos. Nesta sessão queríamos que os alunos conseguissem adquirir estratégias para resolverem os seus conflitos, quando virem que se encontram no meio de uma situação controvérsia.

  Tendo em conta, as capacidades a desenvolver, a atividade que implementámos foi um Tribunal de Turma, que teria uma estrutura específica, muito semelhante a um verdadeiro Tribunal. Um pouco antes da aula, conversámos com o Diretor de Turma para que ele nos ajudá-se a escolher o aluno que faria de réu, mas logo de inicio o Professor referiu que o melhor era que o réu fosse fictício para não humilhar ninguém, então nós decidimos que eu seria a ré e que o “crime” que eu tinha cometido e sobre o qual iria ser julgada, era uma agressão a um colega com uma pedra, após ele me ter chamado um “nome feio”, fazendo com que o aluno tivesse de ir para o hospital devido ao ferimento provocado pela pedra. Mas momentos antes de iniciarmos a actividade, eu achei juntamente com a minha colega, que era essencial dar-lhes um “raspanete”, porque o trabalho que estamos a desenvolver com eles é um privilégio, foi feito tendo em conta as necessidades específicas da turma e mais nenhuma turma na nossa escola tem esse privilégio. Eles perceberam isso e acordaram connosco que se o comportamento deles não se modifica-se nós não continuaríamos a fazer as sessões nas aulas de Formação Cívica, o que faria com que voltassem às aulas “secantes” como disse o Professor, de justificar faltas.

  Relativamente, ao Tribunal de Turma, o mesmo correu muito bem, os alunos conseguiram defender as suas posições, mesmo que as mesmas fossem ao encontro dos seus valores e daquilo que pensavam. O comportamento de todos os alunos foi mais ordeiro, notou-se que o “raspanete” deu frutos e proporcionou uma maior e melhor reflexão sobre a temática, provocando uma maior aprendizagem. No final percebemos que os alunos gostariam de fazer um Tribunal destes sempre que algo dentro da turma não corresse da melhor forma, o que demonstra que o objetivo de lhes proporcionar estratégias de resolução de conflitos foi alcançado. No final da sessão, o Director de Turma pediu-nos para que o acompanhasse-mos numa reunião com um encarregado de educação, pois era de sua vontade que a aluna fosse acompanhada por nós, devido à existência de problemas de integração. Esta intervenção parece-me bastante importante, porque a aluna demonstra sinais de carência afectiva dentro da escola, não tem sequer uma amiga mais próxima, o que nos alerta para uma situação de possível “depressão”.

  A meu ver, estou cada vez mais a compreender os mecanismos escolares, percebendo apenas com uma observação os sinais que demonstram que nem tudo está bem. Assim posso  continuar a ajudar e acima de tudo aprender estratégias para usar futuramente no Mercado de Trabalho.

 

 


1ª sessão do Projecto "Aprender à Aprender"- 07.03.2012

Objectivos:

- Implementação e dinamização da 1ª sessão do Projecto de Intervenção "Aprender à Aprender"

 

Descrição: Nesta quarta-feira, quando nos dirigimos  à sala de aula onde iria realizar-se as sessões do Projeto “Aprender a Aprender”, deparámo-nos com um contratempo, a existência de apenas três alunos para a sessão de um grupo de dezasseis alunos sinalizados pelos diretores de turma. Este fator influenciou a minha perspectiva do projeto, porque encontro-me a vê-lo como algo sem futuro, porque se o objetivo é ajudar os dezasseis alunos, se só aparecerem três nunca conseguiremos terminar este projeto pela positiva. Outro ponto que para mim também é importante é que os pais assinaram as autorizações, logo pensam que os seus filhos estão dentro da escola no apoio, se algo lhes acontecer naquele momento a responsabilidade será totalmente nossa.   Devido a tudo isto, acho que teremos de mudar as metodologias utilizadas, porque todas as atividades foram pensadas para a existência de um grande número de alunos em aula, o que já verificámos que não existe.

            Mesmo assim, os três alunos que estiveram presentes demonstraram-se bastante interessados e empenhados nas nossas atividades e no que lhes tínhamos a dizer. Estavam bastante recetivos, apesar de terem sido propostos para estas aulas pelos Diretores de turma, o que é um ponto positivo, pois leva a que o nosso trabalho obtenha melhores resultados devido à melhora que eles poderão ter. A nossa presença informal acabou por pô-los mais a vontade e até a “acharem engraçado” as professoras terem quase a idade deles. O que para mim era um grande receio, pois achava que eles não nos iriam respeitar devido à pouca idade que temos comparado com os outros professores.

            Por isso, neste momento não sei se o Projeto continuará ou não, tudo depende dos alunos.

 

 

5ª sessão do projecto- 12.03.2011

Objectivos :

- Execução da 5ª sessão do projecto de intervenção

 

Descrição: Hoje, devido a questões de saúde, apenas ajudei a minha colega a preparar a sessão a implementar, iniciei a aula com ela, ajudei na disposição das cadeiras e ouvi as primeiras intervenções, depois tive de me retirar. Tive pena porque achei que os alunos estavam a gostar de poder partilhar experiências, sentiam que estávamos interessadas em ouvi-los o que é muito importante e atualmente raramente os professores o fazem,  mas  mesmo eu não me querendo ausentar, a minha coordenadora disse-me  que o deveria fazer, porque o melhor era ir ao médico, pois se não estivesse bem também não conseguiria dar as restantes sessões.

           

2ª sessão do "Aprender à Aprender" - 14.03.2012

 

Objetivos:

- Execução da segunda sessão do "Aprender à Aprender" , dedicada à Motivação para o Estudo

 

Descrição: Para mim, esta segunda sessão foi mais proveitosa que a primeira, visto que existiram mais alunos a frequentá-la. A presença dos alunos foi deveras positiva, pois os alunos demonstraram um grande interesse em aprender novos pontos sobre a temática, participando de forma ordeira nas atividades desenvolvidas. As temáticas que abordámos nas actividades foram: os factores que influenciam a motivação para o estudo, o sucesso escolar e  estratégias para apelar à motivação.

            Deste modo, julgo que se pode dizer que o objectivo deste Projecto já começa a ser proveitoso para os alunos, pois sentem-se motivados com a ajuda que lhes estamos a prestar nestas quartas-feiras à tarde.

 


6ª sessão do projecto de intervenção - 19.03.2012

Objectivo:

- Implementação e dinamização da 6ª sessão do projecto de intervenção dedicada à temática do "Desenvolvimento Emocional"

 

Descrição: Hoje, a temática abordada, foi ao encontro da abordada na sessão passada, ou seja acabava por abordar a questão da partilha de experiencias e sentimentos, estimulando o raciocínio e a solidariedade dos alunos. Para concretizar estes objectivos, a actividade que desenvolve-mos foi um jogo chamado "A dinâmica do Balão", onde 10 alunos da turma, teriam de fazer alguns papeis, encontrando-se todos dentro de um balão que se encontrava a perder altitude, para que não morressem todos, um deles teria de se atirar, mas para isso todos teriam de chegar ao acordo de qual faria menos falta. Os papéis, que eles iriam representar eram: o médico, o professor, o padre, o presidente da républica, o caçador, o cozinheiro, a grávida, o doente, o idoso e a criança. Tendo em conta cada personagem, o aluno deveria defender a sua permanência dentro do balão.

Entretanto, quando chegámos à sala, percebemos que havia menos alunos do que o costume, pois estavam numa avaliação ocular, um daqueles rastreios que se fazem nas escolas. Assim vimo-nos obrigadas a diminuir as personagens que estariam dentro do balão, para que também existisse reflexão por parte dos alunos arguentes, que estavam fora do balão. A atividade até correu muito bem, apesar do comportamento dos alunos se continuar a manifestar desordeiro, os alunos conseguiram defender as suas posições utilizando argumentos bastante coerentes e válidos, o que demonstrou a capacidade de reflexão e de persuasão dos alunos intervenientes.

Concluindo, posso referir que noto certas mudanças nos alunos, apesar do seu comportamento não ser exemplar, sente-se que têm gosto em participar nas nossas actividades

 

 

 

Última sessão do Projecto "Aprender a Aprender"- 11.04.2012

 

Objectivos:

- Executar a terceira sessão do Projecto "Aprender a Aprender"

- Finalizar a preparação para a Formação

 

Descrição: Hoje, como nas quartas-feiras anteriores voltámos a ter problemas com um Projecto do GAAF em que estamos inseridas, mas que nada tem haver com o nosso Projecto Académico. Como sempre, quando chegámos à sala de aula, não se encontrava nenhum aluno presente para intervir no Projecto. Já saturadas com esta situação decidimos falar com a nossa Coordenadora sobre o sucedido, porque já são muitas vezes que os alunos nos deixam a "olhar para as moscas" o que para mim é uma falta de respeito por nós e pelo nosso trabalho. Após esta conversa, a Coordenadora decidiu que se a Escola não nos ajuda, num projecto que foi pedido por eles não vale a pena continuar, cancelando assim este Projecto elaborado especialmente para os alunos de 8ºano com maiores dificuldades de estudo.  Para mim, isto deve ser visto como um factor positivo e não negativo, porque se os alunos não queriam ser ajudados, estavamos ali um pouco a "perder tempo", o que cancelando, faz com que já não seja necessário fazer, podemos então contribuir com outros Projectos enriquecedores para o GAAF.

    Outro ponto bastante importante deste dia, foi o planeamento da formação de sexta-feira porque conseguimos dividir tarefas e temáticas de forma a não se sobrecarregar ninguém, o que para mim é um ponto bastante positivo nos trabalhos em equipa, conseguimo-nos focar em quatro temas mais gerais relacionados com a Violência do Namoro e preparar uma estratégia dinamizadora da formação e explicita da temática a abordar. Na minha opinião, este trabalho correu muito bem, porque apesar de sermos muitas e termos opiniões por vezes diferentes, conseguimos em conjunto chegar a um consenso para que o trabalho saí-se o mais completo e "perfeito" possivel!!

 

7ªsessão do Programa de Intervenção - 16.04.2012

 

Objectivos:

- Implementação da7ª sessão do Projecto de Intervenção dedicada à temática da "Assertividade"

 

Descrição: Hoje, houve uma pequena diferença na implementação, pois uma colega nossa do GAAF quis ir assistir, o que para mim é muito positivo pois a sua visão exterior pode ajudar-nos a melhor as acções que temos directamente com os alunos.

    Como já não havia aula conosco há três semanas, a diferença no comportamento deles foi imensa, estão muito mais mal comportados e não respeitam as indicações que damos, parece que estão a regredir no seu comportamento, que era um dos factores onde estavamos a investir e a ver progressos. Os alunos estavam irrequietos e muito faladores, chegando mesmo a falarem por cima de nós. Mesmo assim tentámos dinamizar ao máximo a sessão de forma a ir ao encontro do objectivo, o que nem sempre foi possive porque para eles e muito dificil falarem de sentimentos, tanto que quando questionados sobre o que sentiam numa situação de opressão eles apenas a descreviam, preferiam não comentar os sentimentos que naquela situação estavam inerentes. Como a sessão acabou por não ser tão directa e explicativa como esperavamos, tendo sido esta a opinião do grupo de trabalho devido também às recomendações da nossa colega, percebemos que deveriamos mudar a próxima sessão de forma a trabalharmos melhor esta competencia essencial da assertividade para os próximos comportamentos dos alunos não serem nem passivos, nem agressivos.

    Assim, após a sessão decidimos procurar algumas actividades mais dinâmicas direccionadas para o nosso público-alvo para que seja mais fácil para eles compreenderem o que é um comportamento passivo, assertivo e agressivo esmiuçando conosco as características que nessas definições se encontram presentes. Acima de tudo, acho que esta mudança será bastante positiva para estes alunos, até porque o que seria de um projecto sem modificações? De certesa que apenas demonstraria que o Projecto estava mal feito, porque ao fazermos mudanças é porque tentamos constantemente adequar as nossas sessões ao público-alvo.

 

 

 

8ª Sessão do projeto de intervenção -23.04.2012

 

Objetivos:

- Implementação e dinamização da segunda sessão do projeto de intervenção dedicada à temática da "Assertividade".

- Realização de um atendimento individual

 

Descrição: Hoje fizemos o nosso primeiro atendimento, estava nervosa mas por fim tudo acabou por correr bem, apesar da problemática não ser grave a forma como a aluna se expressava causou-me alguma tristeza. Após o atendimento, eu e a minha colega fomos implementar outra nossa sessão do Projeto, uma dedicada à temática da "Assertividade". Na minha opinião, esta sessão correu muito melhor que a anterior permitindo aos alunos efetuar aprendizagens mais concisas e concretas acerca dos três tipos de comportamento, nomeadamente: o assertivo, agressivo e o passivo. Assim sendo, os objetivos desta segunda sessão foram alcançados. Apesar da perceção tida pelo grupo de trabalho refletir uma grande aprendizagem feita pelos alunos, evidenciaram-se ainda alguns casos em que sabiam o que estava correto mas diziam que gostavam mais de fazer o que era errado.

                Um ponto que continua muito positivo nas sessões é o envolvimento do D.T nas nossas atividades, ajudando quando necessário e deixando-nos comandar a sala também quando é necessário. Para mim o Professor está a tentar dar-nos autonomia e liberdade, sem deixar que estes alunos nos “comam vivas”, o que é muito bom.

               

Última sessão do projeto de intervenção - 30.04.2012

 

Objetivos:

- Implementação e Dinamização da última sessão do projeto "Com a união conseguimos fazer a força"

 

Descrição : Hoje começámos o dia de estágio com a nossa última sessão do Projecto de Intervenção, intitulada por "Balanço final", nesta sessão o que o grupo de trabalho queria era perceber até que ponto eles gostaram da nossa presença nas aulas e de que forma o conseguiam exprimir.

                Primeiro começámos por aplicar, o re-teste, um dos nossos instrumentos de avaliação, hoje os alunos já não demoraram 45minutos a responder o que para nós foi um ótimo sinal, de seguida passámos para a elaboração de um desenho que deveria elucidar a sessão que mais tinham gostado, tendo de explicar o seu porque através de uma pequena frase. Para mim esta parte da sessão correu muito bem, todos os alunos estavam entusiasmados em pintar uns desenhos, ou seja, estavam eufóricos por estarmos a fazer algo fora do normal e não existirem regras tão firmes de comportamento, indo apenas um aluno contra esse comportamento pois evidenciava que não sabia pintar.

Com o final deste projeto, já sinto umas certas saudades dos “meus meninos”, de ralhar com eles por causa dos comportamentos, mas acima de tudo por ajudá-los a serem pessoas melhores, nestes dois meses nasceu uma amizade entre nós e os alunos e eu só quero o melhor para todos eles.

 

Distribuição de atendimentos- 09.05.2012

 

Objetivos:

- Divisão dos alunos sinalizados pelos membros da equipa a fim de realizarem posteriormente os acompanhamentos

 

Descrição: Hoje, no gaaf a equipa de trabalho reuniu-se para distribuir os alunos sinalizados, pois todos os estagiários passaram a fazer atendimentos, devido ao agravamento de números de casos, e à falta de tempo para apenas um elemento da equipa os atender.

                Para mim esta iniciativa é positiva, mas ao mesmo tempo deixa-me um pouco em pânico, porque por um lado é uma mais – valia que me trará novas aprendizagens, sejam elas de cariz pessoal ou profissional, mas por outro não acho que tenha competências para fazer certo tipo de acompanhamento, porque há problemáticas muito graves com as quais eu só sei lidar pelo censo comum, que é o que não estão à espera as pessoas que nos procuram. Mas acima de tudo o que eu vou tentar fazer é ajudar os alunos, porque muitas vezes os problemas são muitos e graves mas só a questão de eles terem alguém que se encontra disponível apenas para os ouvir já os ajuda imenso. Assim sendo, espero desempenhar um bom papel nos atendimentos de forma a conseguir alcançar os meus objetivos na Instituição.

 

Preparativos do Dia da Família - 14.05.2012

 

Objetivos:

- Realização dos preparativos para o Dia da Família, a realizar no dia 19 de Maio de 2012

- Realização de um atendimento individual

- Realização de um teste e re-teste para a Formação sobre Violência no Namoro

Descrição: Hoje, o dia começou com os preparativos para o dia da Família, fazendo a divulgação na escola e via online, fazendo materiais para a oficina dos brinquedos e  construindo programa/horário de forma a conseguirmos gerir melhor o tempo. A meu ver esta festa é essencial para dar a conhecer aos pais da comunidade os feitos que o GAAF faz, porque na escola eu sinto-nos como algo à parte, nem sequer somos chamadas para as festas de final de período, o que para mim não faz sentido. Se estamos lá a trabalhar em prol dos miúdos devíamos ser vistas como algo inerente à escola. Após esta preparação, eu e a minha colega efetuámos um atendimento individual de um caso que já temos vindo a acompanhar semanalmente. No entanto, os acompanhamentos à aluna não demonstram uma grande evolução. Começo a percecionar o pedido de ajuda da aluna como uma forma de obter atenção, evidenciando-se isso no facto da aluno querer comandar todas as conversas que temos com os seus encarregados de educação. Acho que é muito importante reunir-mos com a mãe para percebermos até que ponto a história que ela nos conta é a visão verídica dos factos.

                No final e a pedido da Instituição tivemos de elaborar à pressa um re-teste para aplicar juntamente com os instrumentos elaborados para a Formação sobre Violência no Namoro que preparámos. A meu ver não terá muita utilidade pois foi feito apenas para inglês ver e não com um objetivo conciso a alcançar.

 

 

Atendimentos - 21.05.2012

 

 

Objetivo:

-Atendimento a uma encarregada de educação

 

Descrição: Hoje tinhamos planeada uma reunião com uma Encarregada de Educação que à última da hora não apareceu, nem sequer nos ligou a avisar. Aqui nós conseguimos ver a dificuldade que é tentar encontrar uma hora favorável para reunir com os pais. Devido a este contratempo, eu e a minha colega decidimos fazer um atendimento que já tinhamos planeado, não foi fácil porque a criança não queria falar, mas após muitos minutos de silencio conseguimos fazê-la exprimir-se de forma a sentir-se melhor. O que para mim me deixa muito contente!

 

 

Atendimentos-  23.05.2012

 

 

Descrição: Hoje, o dia cingiu-se a atendimentos e como é natural pouco se pode dizer sobre eles devido ao cigilo, mas julgo que é importante salientar que a meu ver eu e a minha colega cada vez nos sentimos mais à vontade para exercer estas funções, começando já a ser vistas como amigas e não como profissionais.

 

 

Atendimento a uma tutora - 28.05.2012

 

 

Descrição: Neste dia o trabalho desenvolvido cingiu-se a uma reunião com a tutora de uma aluno que estamos a acompanhar de forma a perceber um pouco mais o seu contexto familiar e verificar se todos os elementos abordados nos acompanhamentos batem certo com o que é referido pela familia ou não. Para mim este tipo de interacção entre escola e familia é bastante importante no desenvolvimento da criança, ela deve sentir-se acompanhada tanto em casa como na escola.